sexta-feira, 31 de julho de 2009

Feira do Sal 2009


A Vitasal esteve presente na IV Feira do Sal, que decorreu de 17 a 20 de Julho/09, na cidade de Aveiro. Esta Feira teve o condão de mostrar que o salgado tradicional de Aveiro tem grande potencial de crescimento, se houver capacidade de reunir esforços para obter condições que permitam aos marnotos e/ou proprietários das marinhas locais manter esta arte ancestral.





Aproveitámos esta oportunidade para lançar o frasco de flor de sal com adição de ervas com capacidade de 150 g, que veio substituir o de 100 g. Conseguimos assim, uniformizar o formato dos nossos frascos de linha gourmet e oferecer aos nossos Clientes um produto mais económico.


Até breve!



quarta-feira, 3 de junho de 2009

Como surgiu o nome da marca “Vitasal”

Em 1963, a Sociedade Aveirense de Higienização de Sal, Lda, lançou um Concurso a nível nacional, para se encontrar um nome para a marca do Sal que se iria desenvolver.

Entre muitas ideias criativas que se receberam, a que mereceu maior destaque foi a da Senhora D. Gracinda Pinho, residente na Foz do Douro, cujo conteúdo de comunicação transcrevemos:

“Sendo o sal imprescindível à vida, acho sugestivo o nome para o concurso “Vita Sal”.



Designações e funções específicas de algumas alfaias utilizadas na Safra do Sal.
Designaciones y funciones de algunas herramientas utilizadas para trabajar las marinas de sal.
Names and functions of some tools used for salt harvesting.


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1) “RASOILA”
Arrasta o sal para o tabuleiro, efectua a acção de “rer” o sal.
Arrastra la sal para el tablero de depósito.
Drags the salt to the tray

2) “RAPÃO”
Para encher o sal para a canastra.
Herramienta que sirve para llenar la cesta con la sal.
To fill the basket with salt.

3) “RAPINHADEIRA”
Última alfaia a ser utilizada durante a fase de preparação das marinhas, para deixar o talho limpo.
Es utilizada en la última etapa de la preparación de la marina, para quedar los tanques limpios.
Last tool to be used while preparing the salt pond, to leave everything clean.

4) “PÁ COVA”
Para fazer os muros/carreiros onde o “marnoto” anda. Este tem de o renovar quase todos os anos.
Para hacer los camineros por donde caminan los trabajadores de la marina. Casi todos los años, estas divisiones tienen de ser hechas de nuevo o renovadas.
Used to make the footpaths where the salt harvester walks. He has to repair and maintain these footpaths nearly every year

5) “PÁ DO SAL”
Quando o monte de sal está demasiado alto, faz-se um género de circuito para acumular mais sal, para rentabilizar o espaço na marinha. Colocam-se canastras a servir de suporte a uma plataforma, onde se vai colocando o sal.
Cuando el montón está muy alto, se utiliza esta pala para hacer una estructura circular con cestas en que se apoya una tabla para se ir colocando mas sal.
When the salt collected is too high, the “marnoto” uses this shovel to make a round structure where he places the salt baskets and a wood plank on top where more salt can be kept.

6) “PÁ DO TABULEIRO”
Para abrir e fechar o tabuleiro, fazendo um rasgo para a água poder circular, fechando-o depois.
Para abrir y cerrar el tablero, haciendo el agua circular por la marina según es necesario.
Tool used to open and close the salt tray, in order to allow water to circulate as necessary.

7) “BALDE DE BALAR”
Para cortar terreno mais rijo, servindo para renovar os tabuleiros.
Para cortar tierras más duras, sirviendo para renovar los tableros.
To cut on the hard soil, being used for renovating the trays

8) “CANEJEIRO = CABEÇA DE CARNEIRO” = “CABEZA DE CARNERO” = “SHEEP HEAD”
Utilizada na fase de preparação da marinha para remover a lama que se acumula nas valas durante o Inverno.
Utilizada durante la preparación de las marinas, para quitar la lama que se acumula en las zanjas en el invierno.
Used to remove the mud that is stored in the ditches during wintertime.

9) “GUIAS DE CÍRCIO”
Ferramentas usadas para fazer rolar o circio (cilindro de c. 100 kg), de modo a alisar a marinha.
Herramientas a ser utilizadas en pareja, para hacer rodar el “circio” (cilindro de c. 100 kg) para alisar la superficie de la marina.
Tools to be used in pair to guide the “circio” (cylinder of around 100 kg) that will flatten the salt pond.

sexta-feira, 8 de maio de 2009
















Apoiámos a APA (Associação do Porto de Aveiro) no III Encontro Luso-Espanhol de Logística que decorreu nos dias 7 e 8 de Maio em Aveiro, criando um apontamento evocativo de um ex-libris da cidade de Aveiro, as suas Salinas.

Temos o prazer de manter uma frutuosa colaboração com as diversas instituições da cidade, tendo em vista a promoção e revitalização do salgado tradicional de Aveiro, tão cheio de história quanto de beleza.

Aconselhamos uma visita à cidade em Julho e Agosto, quando poderão deslocar-se à Marinha da Troncalhada, explorada pela Câmara Municipal e cuja safra é da responsabilidade de um verdadeiro "marnoto".


sexta-feira, 17 de abril de 2009

Receber com sobriedade e requinte


Quando temos convidados para um jantar especial, gostamos de receber bem. E receber bem implica, além de uma boa dose de dedicação às compras dos ingredientes para uma ementa de arrasar, saber pôr a mesa, utilizando regras básicas de etiqueta.

Coloque o prato principal sob o prato da entrada – quer seja sopa, salada ou outra entrada ao seu gosto. O prato do pão deve ser colocado acima e à esquerda do prato principal, com uma faca pequena.


Os talheres são colocados na sequência dos pratos, de fora para dentro. Posicione os talheres de sobremesa acima do prato principal.

A ordem dos copos é da esquerda para a direita, começando pelo de água, depois o de vinho tinto e a seguir o de vinho branco. A taça de Champanhe, no caso de ser servido, deverá ficar entre os copos de água e de vinho tinto, mas um pouco mais para a frente.

Os guardanapos podem ser dispostos à esquerda dos pratos ou mesmo no interior destes. Ao sentar-se à mesa, os guardanapos são desdobrados e colocados no colo, onde ficam durante a refeição. No final desta, o guardanapo deve ser dobrado e colocado do lado esquerdo do prato.


Se desejar ter umas flores a dar graça à sua mesa, providencie flores com perfume pouco intenso e que não sejam demasiado altas, para que os convidados possam conversar. Caso seja possível, tente dispor os seus convivas segundo interesses ou conhecimentos comuns.


Certamente que será considerada(o) a(o) Anfitriã(o) Perfeita(o)!

amr

terça-feira, 31 de março de 2009

Hoje, vimos sugerir duas aplicações medicinais caseiras da Flor de Sal e do Sal Tradicional.

Para alívio de dores musculares e relaxamento
Banhos de imersão em Sal Marinho Tradicional

Para combater fungos nas unhas
Num frasco ou noutro tipo de recipiente, juntar um pouco de flor de sal, um pouco de água e umas gotas de lixívia.
Misturar bem e aplicar directamente nas unhas, 1 vez ao dia, durante apenas 3 dias.

amr
Trabalho gráfico de hm

sexta-feira, 20 de março de 2009

Ideias de mesa para o fim-de-semana

Continua a haver quem pense: “Sal, sal é todo igual!”

Por experiência própria, digo alto e bom som que, quem experimenta, sente a diferença e já não quer outra coisa.
Nada como experimentar algumas receitas, simples e deliciosas, para converter cépticos em amantes inveterados da Flor de Sal.

Cogumelos salteados com bacon


Ingredientes:
400 g de cogumelos Pleurotos (frescos)
200 g de bacon
Azeite
Alho (pelo menos 6 dentes de alho)
Flor de Sal
Orégãos


Numa frigideira alta, alourar o alho em azeite a cobrir o fundo. Juntar o bacon cortado às tirinhas e deixar alourar um pouco. Acrescentar os pleurotos já lavados e em lascas, deixando-os apurar.
No final, adicionar um pouco de flor de sal e orégãos, a gosto.


Salada Exótica

Ingredientes:
Tomate carnudo (se na época dele, “coração de boi”)
Queijo fresco ou queijo Fetta
Rebentos de soja (frescos ou em lata)
Manga
Flor de Sal
Iogurte natural

Cortar o tomate em meias-luas estreitas, juntar os rebentos de soja, a manga cortada às tiras e o queijo fresco ou Fetta aos pedaços grosseiros. Colocar um pouco de flor de sal e envolver tudo em iogurte natural.

É nossa intenção ir-vos dando ideias para surpreenderem os vossos amigos em convívios de boa mesa e melhor disposição. Desafiamo-vos a partilhar connosco e a quem visite o nosso blog, mais receitas de fazer crescer água na boca.

Entretanto, “Bom apetite!"

amr

quarta-feira, 11 de março de 2009

Flor de Sal - Produtos

É um sal puro e rico em micro-nutrientes presentes nos oceanos. A sua cristalização ocorre à superfície da água dos cristalizadores: formam-se delgadas palhetas constituídas por um aglomerado de microcristais que facilmente se desagregam com a pressão dos dedos.


Também chamada "nata" ou "coalho" do sal, é naturalmente branca, húmida e cristalina. A sua colheita é manual e diária.
É um produto de origem artesanal e que não sofre qualquer processo de alteração desde que é recolhido pelos Marnotos até que chega às mãos do mais exigente consumidor.


É comercializado natural ou com adição de ervas.



Frasco Flor de Sal 150g


Produto embalado em caixas de 12 frascos.












Pacote de 500 g Flor de Sal

Embalado em caixas de 14 pacotes.











Frasco de 150 g Flor de Sal com Ervas para Grelhados de Carne
Embalado em caixas de 12 frascos.


Ervas: Segurelha, manjerona, manjericão, salvia, alecrim, louro, mostarda e cebola.






Frasco de 150 g Flor de Sal com Oregãos para tempero de saladas
Embalado em caixas de 12 frascos.

Ervas: Oregãos.






Frasco de 150 g Flor de Sal com Ervas para Grelhados de Peixe
Embalado em caixas de 12 frascos.

Ervas: Funcho, coentros, limão, mostarda, alho, cerefólio, louro, salsa e pimenta.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Uma vida repleta de gestos e emoções, com sabor a Sal.

Temos de nos deixar encantar pela vida. Sempre que se nos feche uma porta, devemos estar atentos para podermos abrir outras portas e janelas que possam dar-nos uma nova perspectiva sobre o rumo a tomar.

É assim que surge a ideia de criar este blog. Apesar das dificuldades que temos atravessado, decidimos juntar forças e pensamentos para impulsionar um nicho de mercado com muito potencial e que é também uma paixão.

Esta paixão pelo sal nasceu dos tempos de férias escolares em que irmãos e primos, entre risos e muita brincadeira, púnhamos os pés no meio do sal nas marinhas exploradas pela família no Vale do Sado e no Litoral Alentejano, onde movimentávamos as águas e recolhíamos o sal até ao final do dia, ganhando a experiência dos marnotos. Exaustos e satisfeitos, ano após ano, intensificaram-se as memórias, cada qual seguiu a sua formação académica, mas ficámos sempre presos à magia da tradição.

Hoje em dia, produzimos algumas toneladas por ano de Flor de Sal e colocamos em marcha um projecto de certificar o sal marinho tradicional e a flor de sal, de modo a assegurar a qualidade de um produto totalmente artesanal e com as características ideais para uma saudável mas saborosa dieta alimentar.

Contamos com a ajuda de quem está aí do outro lado do visor para desenvolver um sonho, que é nosso, mas que será seguramente fonte de prazer para muitos mais.


O nosso muito obrigado!


ac/amr
 
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Advogados Rio de Janeiro